terça-feira, 30 de setembro de 2014
Espécie em Extinção vive nas Dunas da Ribanceira
A região das dunas da Ribanceira, entre as praias da Ribanceira e Ibiraquera, em Imbituba, Santa Catarina, está envolta por uma rica biodiversidade, composta por fauna e flora predominantes.
Aves, répteis rastejantes, vegetações - desde rasteiras até arbustos e árvores frutíferas -, entre outros, integram o que se pode chamar de 'complexo ambiental das dunas da Ribanceira'.
Dentre tantas espécies, que se mantém e dependem diretamente de tudo que envolvem as dunas da Ribanceira, está um tipo de lagarto muito conhecido no meio acadêmico, e que nos últimos anos sua população vem sendo dizimada no sul do Brasil e no mundo, por vários fatores, entre eles a especulação imobiliária.
Quem faz o alerta é a bióloga, Larissa Gabriely Fernandes, que em seu TCC pelo curso de biologia na UNISUL, no Campus em Tubarão (SC), apresentou um estudo feito nas dunas de Jaguaruna, no sul do Estado.
Lá, ela comprovou através de seu trabalho, que o gênero Liolaemus occipitalis Boulenger (1885), que ainda é composto por mais duas espécies - Liolaemus lutzae Mertens (1938) e Liolaemus arambarensis Verrastro et al. (2003) -, e mais conhecidas como ‘lagartixa das dunas’, se encontra em extinção em todo o Brasil. Principalmente no litoral sul do país, onde se encontram poucos víveres desta espécie.
Recentemente, Larissa encontrou vários exemplares e ninhos da Liolaemus, nas dunas da Ribanceira em Imbituba. Segundo ela, “o entorno das dunas e principalmente, no local aonde uma mineradora vem extraindo areia nos últimos anos é seu principal habitat natural”. Esses lagartos costumam esconder-se do frio, escavando galerias, o mais profundo possível, conforme a temperatura ambiente.
Ela também destaca o que o site iucnredlist, ou 'lista vermelha de espécies ameaçadas' no Brasil e no Mundo, vem alertando, que esta espécie endêmica no sul do Brasil, e presente em várias partes do mundo também, estão com sua população em decréscimo nos últimos anos.
Larissa ressalta que, “os principais locais de criação e reprodução deste lagarto são as bases das dunas e as restingas. Nas dunas da Ribanceira, este lagarto já faz parte do ecossistema da região e se inclui na cadeia alimentar do local.”
Larissa também alerta que, “cada animal constituinte da cadeia alimentar é extremamente importante para a mesma. Se um animal acaba por ser extinto, ou tiver sua população reduzida, vai acabar afetando toda a cadeia alimentar de outras espécies da região”.
A extinção de algumas espécies animais pode tornar outros seres vivos uma praga, por falta de predador natural. E como já destacado, este é só um exemplo em destaque, em como a área das dunas da Ribanceira, em Imbituba, tem uma rica importância para a biodiversidade de toda a região.
Fonte: http://surfemais.blogspot.com.br
domingo, 21 de setembro de 2014
Árvores Frutíferas
Brasília tem milhões de árvores frutíferas espalhadas pela cidade. Um
verdadeiro pomar público que virou roteiro turístico. Você está indo trabalhar,
passear e no caminho encontra pitanga, manga, jaca, amora e outras frutas.
Uma aluna de arquitetura da UNB decidiu criar um guia frutífero que estão
em áreas públicas do Distrito Federal. As frutas podem ser encontradas na UNB,
Parque da Cidade, W3 e outras ruas.
O Viveiro II da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil)
tem 200 mil mudas e, aproximadamente 60 mil são de árvores frutíferas.
Importância das árvores na cidade
O uso da vegetação é
sempre apontado por vários pesquisadores como uma importante estratégia para
amenização da temperatura do ar nas cidades, relacionada ao controle da
radiação solar, ventilação e umidade relativa do ar.
Um dos benefícios do
uso da vegetação é a absorção de grande quantidade de radiação solar, emitindo
uma quantidade menor de calor que qualquer superfície construída, por consumirem
a maior parte da energia para sua sobrevivência. Além disso, as árvores
oferecem menor resistência à dissipação do calor sob suas copas, garantem uma
ação de descontaminação atmosférica e proporcionam sombra para os pedestres
caminharem nos passeios durante o dia.
domingo, 14 de setembro de 2014
Florestas Brasileiras
De acordo com o conceito adotado pela FAO (Organizacao das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), floresta é qualquer área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano. As florestas possuem diversas funções como produção, proteção e conservação, serviços sociais e outras. Elas são fundamentais para a estabilização do clima e para a conservação da maior biodiversidade do mundo. E ainda são um reservatório de gases de efeito estufa, regulam os ciclos regionais e globais da água, evitam a erosão e o assoreamento de rios e lagos.
Os principais causadores de impactos ambientais são os desmatamentos para a agropecuária, exploração mineral e extração de madeira.
O desmatamento é monitorado via satélite em cada um dos biomas brasileiros. De acordo com os dados apresentados, todos registraram queda de desmatamento. O Brasil é o 2º país do mundo que mais possui área florestal e ocupa a primeira posição em estoque de carbono na biomassa florestal viva. Apesar dos dados seres bons, ainda existe muitas derrubadas ilegais.
O homem precisa ter consciência de que as plantas levam tempo para se desenvolverem. É nosso dever fiscalizar e denunciar sempre que estiverem sendo mal aproveitados, danificados ou destruídos.
Fonte: Florestas do Brasil em Resumo, 2013.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Controle do borrachudo: uma questão de educação
Como
se criam os borrachudos
A
fêmea põe os ovos fixando-os em qualquer coisa que esteja dentro da água
corrente: pedra, capim, madeira, plástico, lata, etc. Depois de dias nascem os
filhotes (larvas), que se alimentam de restos orgânicos dissolvidos na água,
como esterco, dejetos humanos, restos de cozinha e vegetais. Os adultos
alimentam-se de néctar de flores e seiva de plantas. As fêmeas, além desses
alimentos, precisam sugar sangue para o desenvolvimento dos ovos.
Como
controlar o borrachudo
O controle do
borrachudo deve ser feito com base em seu ciclo de vida. Além de respeito ao
meio ambiente, essa é uma forma inteligente de enfrentar o problema. O resto
fica por conta da natureza.
Lixo:
- Recomenda-se evitar que os dejetos – fezes humanas, esterqueiras, fossas sépticas e água usada na cozinha – cheguem sem tratamento aos riachos e rios;
- Procure organizar a comunidade a fim de retirar entulhos da água, mantendo córregos sempre livres de lixo;
- Lugar de lixo não é dentro d’água. É importante enterrar carcaças de animais e preservar os rios sempre povoados com peixes.
Mata
Ciliar:
- Preservar e recuperar as matas ciliares é muito importante, pois elas abrigam pássaros e outros insetos que se alimentam dos borrachudos;
- Replantar as árvores da mata ciliar com plantas nativas no lugar das que foram cortadas é uma atitude ecologicamente correta;
- A mata ciliar ajuda a manter a água do córrego ou do rio mais baixa, o que impede o assoreamento, mantém a temperatura baixa e dificulta o ciclo do borrachudo.
Fonte: Epagri
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