O gás de xisto é uma
fonte de energia que está provocando uma revolução no setor de energia dos
Estados Unidos. É mais barato que a gasolina e a queima do gás é menos poluente
que o carvão. Poderá ajudar o país a reduzir suas emissões de gases efeito estufa.
Em alguns países da Europa é proibido devido aos riscos oferecidos ao meio
ambiente. No Brasil, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) marcou para o fim de
outubro de 2013 o primeiro leilão de gás de xisto. O incentivo à exploração
aumentará a segurança energética no país. “O Brasil pretende produzi-lo para suprir a demanda crescente
por gás natural, e as reservas do País podem chegar a 500 trilhões de pés
cúbicos, maiores do que as do pré-sal”. Fonte: Câmara dos Deputados
Diferente do gás convencional, o de xisto está preso à rocha. “O processo começa com uma perfuração até a
camada rochosa de xisto. Após atingir uma profundidade de mais de 1,5 mil
metros, uma bomba injeta água com areia e produtos químicos em alta pressão, o
que amplia as fissuras na rocha. Este procedimento liberta o gás aprisionado,
que flui para a superfície e pode então ser recolhido”. Fonte: Carta Capital
Mas será que já temos
estudos científicos que garantam a segurança da exploração sem afetar o meio
ambiente? Não estaremos pondo em risco nossos dois gigantescos aquíferos, o da
Amazônia e o Guarani?
Além do perigo de
contaminação, o uso da água na extração é grande podendo competir com o
abastecimento para a população e outros usos.
Em uma fazenda de
gados, na Pensilvânia, os animais beberam a água contaminada e muitos bezerros
nasceram mortos. Moradores iam buscar água em uma fonte, mas depois de alguns
anos começaram a perceber que saíam bolhas. Contrataram um laboratório para
analisar e descobriram que era gás metano. Fonte: Bom Dia Brasil
Devemos ir com calma e
não se basear no “sucesso” americano.
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