O
total de resíduos sólidos recolhidos pela COMCAP em Florianópolis no ano de
2012 foi de 174,7 mil toneladas. Todo resíduo coletado vai para o aterro
sanitário em Biguaçu. Após ser enterrado, inicia-se o processo de decomposição
gerando vários gases. Os mais abundantes são o metano e o dióxido de carbono,
provenientes da decomposição anaeróbia. “Os fatores que podem influenciar na produção de biogás são: composição
dos resíduos dispostos, umidade, tamanho das partículas, temperatura, pH, Idade
dos resíduos, projeto do aterro e sua operação. O gás proveniente dos aterros
contribui consideravelmente para o aumento das emissões globais de metano”.
Fonte: http://www.mma.gov.br
Mas
este gás pode ser aproveitado para gerar energia, vapor, abastecer gasodutos
com gás, entre outros. Pode substituir o gás natural e o gás liquefeito de
petróleo (GLP). A cidade de São
Paulo largou na frente em 2004 instalando a primeira usina de biogás do país no
aterro Bandeirantes. Depois foi a vez do aterro São João. O aterro de Gramacho, no
município de Duque de Caxias, irá fornecer biogás por 15 anos para a Refinaria
Duque de Caxias da Petrobrás. “Estima-se que
75 milhões de metros cúbicos de metano deixarão de ser emitidos por ano. O
metano é 21 vezes mais nocivo do que o dióxido de carbono”. Fonte: http://greenpedia.greenvana.com.
Esquema de um aterro sanitário
Em um país onde a produção monumental de lixo
gera enormes impactos socioambientais, a geração de energia elétrica a partir
dos resíduos é uma ideia que merece atenção, investimentos e um ambiente de
negócios favorável à inclusão do biogás em nossa matriz energética. Fonte:http://g1.globo.com
Contribui com a diminuição de uso de energias provenientes das usinas
hidrelétricas e de carvão.
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