quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Etanol de 2ª geração



Pela primeira vez uma usina produz em escala comercial a partir da palha e do bagaço da cana, e não com o caldo, que é o sistema tradicional. É o etanol de segunda geração.
Os canaviais de Alagoas  já fazem esse novo tipo de colheita: a da palha. Máquinas importadas, que nos Estados Unidos e na Europa são usadas na produção de feno, foram adaptadas no Brasil para recolher o que era considerado um resíduo da cana.
A empresa Granbio inaugurou em setembro a primeira usina de etanol de segunda geração do país, em São Miguel dos Campos, Alagoas. A empresa fez parceria com três usinas de açúcar e álcool da região para comprar a palha que sobra no campo. Mas as máquinas não recolhem tudo. Metade fica para cobrir o solo e segurar a umidade.
Além do dinheiro com a venda da palhada, os produtores de cana vêem outras vantagens em retirar o material. “Diminui a infestação da praga cigarrinha da raiz, que é uma praga que muita palha acumulada favorece a infestação. E tem o risco de incêndios. O fogo se propaga com muita velocidade quando se tem um acúmulo de palha”, diz o superintendente da usina Carlos Monteiro.
Em uma usina de etanol de primeira geração, a matéria-prima é o caldo da cana. O açúcar do caldo vai direto para a fermentação e destilação. Já na segunda geração, existem etapas anteriores.
A empresa procura obter uma maior produtividade na lavoura. Um centro de pesquisa foi criado especialmente para desenvolver uma nova variedade de cana: a cana energia, que servirá de fonte de matéria-prima para o etanol de segunda geração.
A pesquisa deve ser concluída até o fim do ano que vem e a cana energia vai se tornar mais um recurso para a produção brasileira de etanol de segunda geração.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dia Mundial da Alimentação



O tema do Dia Mundial da Alimentação de 2014, "Alimentar o mundo, cuidar do planeta", foi escolhida para promover a conscientização da agricultura familiar e os pequenos agricultores. A atenção do mundo focada no importante papel da agricultura familiar para a erradicação da fome e da pobreza, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição, os meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2014 o "Ano Internacional da Agricultura Familiar."

Por que impulsionar a agricultura familiar?

A agricultura familiar, uma realidade presente em todos os continentes, encontra-se hoje frente a grandes desafios e fortes incertezas. No entanto, apesar de que em muitos lugares do mundo os homens e mulheres agricultores familiares tenham sido esquecidos e abandonados pelas administrações públicas, eles continuam a ser a base da produção sustentável de alimentos para avançar rumo à segurança e à soberania alimentares, base da gestão ambiental do território urbano e marítimo e da sua biodiversidade, fonte de importantes dimensões culturais de cada povo e, definitivamente, pilar fundamental do desenvolvimento integral das nações.

1 – Porque garante a alimentação;
2 – Porque gera bem-estar;
3 – Porque combate a pobreza;
4 – Protege a biodiversidade;
5 – Conta com a mulher produtora.

“Há muito trabalho a fazer, sua importância é chave para o desenvolvimento sustentável das nossas sociedades. Está em jogo nada menos que a segurança alimentar dos nossos povos. Bem-vindo seja esse ano de discussão e reflexão construtiva sobre agricultura familiar.” Luis Almagro

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Abelhas Nativas


Elas são pequeninas, organizadas e produzem um mel de excelente qualidade. As abelhas nativas ou indígenas não possuem ferrão, pois tem o mesmo atrofiado.
As abelhas são de grande importância ecológica, pois tem importante papel de polinização das árvores nativas, mantendo as florestas e garantem a produção de alimentos. A maior parte dos vegetais depende de sua polinização, daí a importância de se preservar as diferentes espécies, pois garantem diversidade.
Infelizmente, com a destruição das florestas, algumas espécies estão ameaçadas de extinção.
Quem é criador de abelhas nativas prioriza a preservação ambiental, pois sua produção é pequena comparada com as demais.
Os principais criadores de abelhas concentram-se em Criciúma, Cocal do Sul, Içara e Urussanga.
Na região, são cerca de 50 criadores, que trabalham para a preservação ambiental e das espécies.

            www.epagri.sc.gov.br



terça-feira, 30 de setembro de 2014

Espécie em Extinção vive nas Dunas da Ribanceira


       A região das dunas da Ribanceira, entre as praias da Ribanceira e Ibiraquera, em Imbituba, Santa Catarina, está envolta por uma rica biodiversidade, composta por fauna e flora predominantes.
       Aves, répteis rastejantes, vegetações - desde rasteiras até arbustos e árvores frutíferas  -, entre outros, integram o que se pode chamar de 'complexo ambiental das dunas da Ribanceira'.
       Dentre tantas espécies, que se mantém e dependem diretamente de tudo que envolvem as dunas da Ribanceira, está um tipo de lagarto muito conhecido no meio acadêmico, e que nos últimos anos sua população vem sendo dizimada no sul do Brasil e no mundo, por vários fatores, entre eles a especulação imobiliária.
       Quem faz o alerta é a bióloga, Larissa Gabriely Fernandes, que em seu TCC pelo curso de biologia na UNISUL, no Campus em Tubarão (SC), apresentou um estudo feito nas dunas de Jaguaruna, no sul do Estado.

Lá, ela comprovou através de seu trabalho, que o gênero Liolaemus occipitalis Boulenger (1885),  que ainda é composto por mais duas espécies - Liolaemus lutzae Mertens (1938) e Liolaemus arambarensis Verrastro et al. (2003) -, e mais conhecidas como ‘lagartixa das dunas’, se encontra em extinção em todo o Brasil. Principalmente no litoral sul do país, onde se encontram poucos víveres desta espécie.
       Recentemente, Larissa encontrou vários exemplares e ninhos da Liolaemus, nas dunas da Ribanceira em Imbituba. Segundo ela, “o entorno das dunas e principalmente, no local aonde uma mineradora vem extraindo areia nos últimos anos é seu principal habitat natural”. Esses lagartos costumam esconder-se do frio, escavando galerias, o mais profundo possível, conforme a temperatura ambiente.
       Ela também destaca o que o site iucnredlist, ou 'lista vermelha de espécies ameaçadas' no Brasil e no Mundo, vem alertando, que esta espécie endêmica no sul do Brasil, e presente em várias partes do mundo também, estão com sua população em decréscimo nos últimos anos.
       Larissa ressalta que, “os principais locais de criação e reprodução deste lagarto são as bases das dunas e as restingas. Nas dunas da Ribanceira, este lagarto já faz parte do ecossistema da região e se inclui na cadeia alimentar do local.” 

       Larissa também alerta que, “cada animal constituinte da cadeia alimentar é extremamente importante para a mesma. Se um animal acaba por ser extinto, ou tiver sua população reduzida, vai acabar afetando toda a cadeia alimentar de outras espécies da região”.
       A extinção de algumas espécies animais pode tornar outros seres vivos uma praga, por falta de predador natural. E como já destacado, este é só um exemplo em destaque, em como a área das dunas da Ribanceira, em Imbituba, tem uma rica importância para a biodiversidade de toda a região.




Fonte: http://surfemais.blogspot.com.br

domingo, 21 de setembro de 2014

Árvores Frutíferas


Brasília tem milhões de árvores frutíferas espalhadas pela cidade. Um verdadeiro pomar público que virou roteiro turístico. Você está indo trabalhar, passear e no caminho encontra pitanga, manga, jaca, amora e outras frutas.
Uma aluna de arquitetura da UNB decidiu criar um guia frutífero que estão em áreas públicas do Distrito Federal. As frutas podem ser encontradas na UNB, Parque da Cidade, W3 e outras ruas.
O Viveiro II da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil) tem 200 mil mudas e, aproximadamente 60 mil são de árvores frutíferas.

Importância das árvores na cidade

O uso da vegetação é sempre apontado por vários pesquisadores como uma importante estratégia para amenização da temperatura do ar nas cidades, relacionada ao controle da radiação solar, ventilação e umidade relativa do ar.
Um dos benefícios do uso da vegetação é a absorção de grande quantidade de radiação solar, emitindo uma quantidade menor de calor que qualquer superfície construída, por consumirem a maior parte da energia para sua sobrevivência. Além disso, as árvores oferecem menor resistência à dissipação do calor sob suas copas, garantem uma ação de descontaminação atmosférica e proporcionam sombra para os pedestres caminharem nos passeios durante o dia.

            www.soubrasilia.com

domingo, 14 de setembro de 2014

Florestas Brasileiras

   
        De acordo com o conceito adotado pela FAO (Organizacao das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), floresta é qualquer área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano.       As florestas possuem diversas funções como produção, proteção e conservação, serviços sociais e outras. Elas são fundamentais para a estabilização do clima e para a conservação da maior biodiversidade do mundo. E ainda são um reservatório de gases de efeito estufa, regulam os ciclos regionais e globais da água, evitam a erosão e o assoreamento de rios e lagos. 
     Os principais causadores de impactos ambientais são os desmatamentos para a agropecuária, exploração mineral e extração de madeira. 
         O desmatamento é monitorado via satélite em cada um dos biomas brasileiros. De acordo com os dados apresentados, todos registraram queda de desmatamento. O Brasil é o 2º país do mundo que mais possui área florestal e ocupa a primeira posição em estoque de carbono na biomassa florestal viva. Apesar dos dados seres bons, ainda existe muitas derrubadas ilegais. 
       O homem precisa ter consciência de que as plantas levam tempo para se desenvolverem. É nosso dever fiscalizar e denunciar sempre que estiverem sendo mal aproveitados, danificados ou destruídos. 

Fonte: Florestas do Brasil em Resumo, 2013.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Controle do borrachudo: uma questão de educação


Como se criam os borrachudos          

A fêmea põe os ovos fixando-os em qualquer coisa que esteja dentro da água corrente: pedra, capim, madeira, plástico, lata, etc. Depois de dias nascem os filhotes (larvas), que se alimentam de restos orgânicos dissolvidos na água, como esterco, dejetos humanos, restos de cozinha e vegetais. Os adultos alimentam-se de néctar de flores e seiva de plantas. As fêmeas, além desses alimentos, precisam sugar sangue para o desenvolvimento dos ovos.

Como controlar o borrachudo

            O controle do borrachudo deve ser feito com base em seu ciclo de vida. Além de respeito ao meio ambiente, essa é uma forma inteligente de enfrentar o problema. O resto fica por conta da natureza.

Lixo:
  • Recomenda-se evitar que os dejetos – fezes humanas, esterqueiras, fossas sépticas e água usada na cozinha – cheguem sem tratamento aos riachos e rios;
  • Procure organizar a comunidade a fim de retirar entulhos da água, mantendo córregos sempre livres de lixo;
  • Lugar de lixo não é dentro d’água. É importante enterrar carcaças de animais e preservar os rios sempre povoados com peixes.

Mata Ciliar:
  • Preservar e recuperar as matas ciliares é muito importante, pois elas abrigam pássaros e outros insetos que se alimentam dos borrachudos;
  • Replantar as árvores da mata ciliar com plantas nativas no lugar das que foram cortadas é uma atitude ecologicamente correta;
  • A mata ciliar ajuda a manter a água do córrego ou do rio mais baixa, o que impede o assoreamento, mantém a temperatura baixa e dificulta o ciclo do borrachudo.

Fonte: Epagri

terça-feira, 1 de abril de 2014

Dicas para utilizar pneus velhos

A reutilização, recauchutagem e reciclagem são importantes alternativas para a destinação final de pneus velhos. Eles podem ser utilizados inteiros ou picados, por meio de distintas aplicações. Conheça algumas delas.













terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Hortas Comunitárias


Muitos municípios brasileiros já possuem hortas comunitárias, mas ainda é pouco. Entre os benefícios tem-se: produção e disponibilidade de alimento de boa qualidade para a população do entorno, diminuição dos resíduos orgânicos domésticos (os quais podem ser utilizados na produção de composto), promoção à saúde e bem estar social, geração de emprego, conscientização ambiental, etc.
A implantação de hortas comunitárias também tem como foco a melhoria das condições de vida de grupos sociais, em especial os que vivem em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Para assegurar um bom desenvolvimento, a horta deve possuir espaço suficiente, ser arejado e ensolarado e ficar próximo à fonte de água permanente para o trabalho não se tornar muito cansativo. O adubo utilizado é somente o composto orgânico.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário financia projetos para instalação. O repasse de recursos é executado sob a forma de transferência voluntária de recursos não reembolsáveis, repassados pelo MDS aos órgãos ou entidades da administração direta ou indireta dos governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, por meio da celebração de convênio ou contrato de repasse.
Como resultado temos a obtenção da melhoria da qualidade de vida, geração de renda, conscientização quanto à preservação e conservação do meio ambiente, resgata a agroecologia, amizade e convívio entre os moradores.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Moradores de Imbituba reclamam da poluição de material tóxico



Moradores que vivem próximo ao Porto de Imbituba reclamam há anos da poluição causada por um depósito  de material tóxico.
Trazido pelo vento, o resíduo fica acumulado no telhado, nas janelas e em qualquer ambiente externo. Os moradores pedem uma solução, já que além da sujeira, o coque verde de petróleo pode prejudicar a saúde.
O nome coque verde de petróleo se dá pelo fato de que o produto ainda não passou por nenhum processo de decomposição térmica. Antigamente era um resíduo e descartado no meio ambiente.
O coque começou a ser descarregado no porto em 1997. O material, rico em carbono, é um combustível utilizado em fornos e caldeiras de fábricas de cimento, cerâmicas e outros.
Laudo da Universidade Federal de Santa Catarina confirma que o pó é altamente tóxico e cancerígeno.
Em 2011, a Votorantim assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se compremeteu a realizar as obras necessárias para acabar com a poluição. No TAC está bem claro, o prazo para adequação era de 30 dias. Se não fosse cumprido, a multa diária era de     R$ 50.000,00. Mas anos depois, o pó do coque ainda chega nas casas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A capital chinesa está à beira de ser "desfavorável para a vida humana", afirma relatório.




Pequim se saiu mal no relatório que classificou as condições ambientais e adequação de vida sendo severamente criticada.
A cidade ficou em segundo lugar, enquanto outra grande cidade da China no estudo, Xangai, foi o quinto pior na categoria meio ambiente.
Pequim foi "quase desfavorável para a vida humana", segundo o relatório da Academia de Ciências Sociais de Xangai, enquanto Xangai mal conseguia atender aos padrões médios de uma cidade amiga do ambiente.
Estocolmo, Viena e Zurique foram os três melhores cidades.
O relatório constatou que Pequim e Xangai estavam no top 10 para tolerância social, e ambos estavam no top 20 no ranking de negócios, bem como a estabilidade do mercado e atração.
As condições ambientais foram um dos seis índices utilizados para avaliar as 40 cidades. Outros índices incluídos: economia, governança e inovação cultural.
Condições geográficas e os padrões climáticos únicos desempenharam um fator no meio ambiente, disse Su Ning.
A poluição do ar tem sido um grande problema para as grandes cidades da China. Em 2013, mais de 100 cidades tinham uma média de 29,9 dias de smog, o maior índice em 52 anos.
Das 10 piores cidades para a poluição do ar mensal, citados pelo Ministério da Proteção Ambiental no ano passado, mais de um quarto foram localizados na província de Hebei, que circunda Pequim.
O número de visitantes estrangeiros para a China caiu de início do ano passado, devido à poluição do ar.
Uma análise recente estimou que as partículas ao ar livre na China foram responsáveis por cerca de 1,2 milhões de mortes prematuras na China em 2010.
Ambos os governos central e municipal têm priorizado o problema da poluição do ar.
Um plano lançado pelo governo central, a densidade do material particulado inalável está prevista para ser reduzida em pelo menos 10% nas principais cidades em 2017.