sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Moradores de Imbituba reclamam da poluição de material tóxico



Moradores que vivem próximo ao Porto de Imbituba reclamam há anos da poluição causada por um depósito  de material tóxico.
Trazido pelo vento, o resíduo fica acumulado no telhado, nas janelas e em qualquer ambiente externo. Os moradores pedem uma solução, já que além da sujeira, o coque verde de petróleo pode prejudicar a saúde.
O nome coque verde de petróleo se dá pelo fato de que o produto ainda não passou por nenhum processo de decomposição térmica. Antigamente era um resíduo e descartado no meio ambiente.
O coque começou a ser descarregado no porto em 1997. O material, rico em carbono, é um combustível utilizado em fornos e caldeiras de fábricas de cimento, cerâmicas e outros.
Laudo da Universidade Federal de Santa Catarina confirma que o pó é altamente tóxico e cancerígeno.
Em 2011, a Votorantim assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se compremeteu a realizar as obras necessárias para acabar com a poluição. No TAC está bem claro, o prazo para adequação era de 30 dias. Se não fosse cumprido, a multa diária era de     R$ 50.000,00. Mas anos depois, o pó do coque ainda chega nas casas.

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