O Grupo Pau Campeche, a Associação Catarinense de Preservação da
Natureza (Acaprena) e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da
Vida (Apremavi) encaminharam hoje, 17 de fevereiro de 2014, ao
Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público de Santa
Catarina (MPSC), um parecer solicitando a esses órgãos que entrem com
Ação de Inconstitucionalidade contra a Lei 16.342 (Código Estadual de
Meio Ambiente), sancionada em 21 de janeiro de 2014.
O parecer, encaminhado ao Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli,
do Centro de Meio Ambiente do MPSC e à Procuradora da República Analúcia
de Andrade Hartmann do MFP,aponta inúmeras inconsistências técnicas e
inconstitucionalidades que, se não revogadas, levarão a um total caos
ambiental no estado.
As ONGs lembram que a tramitação do projeto de lei ocorreu de forma
atropelada, suprimindo a análise das comissões de mérito (Agricultura e
Meio Ambiente) da própria Assembleia Legislativa (Alesc), culminando com
uma votação apressada, onde sequer emendas foram apreciadas. Segundo
informação da Alesc a referida aprovação foi condicionada ao compromisso
de discussão dessas emendas no início do período legislativo de 2014.
Entretanto
nem mesmo esse compromisso foi cumprido, uma vez que a Lei foi
sancionada pelo Governador Raimundo Colombo, no dia 21 de janeiro de
2014 e publicada do Diário Oficial do Estado no dia 22 de janeiro de
2014.
Entre as inconstitucionalidades estão vários artigos que
vão contra o novo Código Florestal federal (Lei 12.651) aprovado em maio
de 2012.
Segundo Lucia Sevegnani, Presidente da Acaprena,
infelizmente as autoridades instituídas de Santa Catarina novamente
trazem um mau exemplo para o país, pois ao invés de trabalharem para a
implantação efetiva do novo Código Florestal, aprovam regras que
comprometem a qualidade de vida da população.
Saiba mais sobre as mudanças na Lei em: http://www.institutocarbonobrasil.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.