Bombeamento
de água no subsolo é usado em grande quantidade para quebrar a rocha. Essa
injeção é prática comum para extração de petróleo e gás natural e tem sido associada
a eventos sísmicos. A pesquisa foi feita
pela Universidade de Columbia, Universidade de Oklahoma e Universidade de
Cornell, e avaliaram o impacto de grandes terremotos ao redor do mundo e em
áreas, nos Estados Unidos, onde ocorre esse tipo de atividade extrativista.
Em
2011, Oklahoma teve uma série de terremotos que inclui três de magnitude 5 ou
superior. Destruiu 14 casas e feriu duas pessoas. Cerca de 18 anos atrás
começaram a injetar água nos campos petrolíferos da região.
No
estudo realizado por cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos
descobriram que os eventos de magnitude 3 ou superior tinha abruptamente
aumentado em 2009, de 1,2 por ano, nos últimos 50 anos, para mais de 25 por
ano.
Mas o
sismólogo Austin Holand, do Serviço Geológico de Oklahoma, diz que, embora o
estudo mostrasse uma potencial ligação entre o terremoto e a injeção de água,
ainda é uma opinião dos que estão no levantamento geológico que esses abalos
podem estar ocorrendo naturalmente.
"Há
ainda muitas questões em aberto, e as investigações mais científicas estão em
andamento nessa sequência de terremotos e muitos outros dentro do estado de
Oklahoma", afirma ele.
O tema continua a ser debatido,
especialmente no Reino Unido. Tremores provocados por grandes terremotos
distantes já haviam sido identificados anteriormente. A novidade do estudo é
ligar esse fenômeno natural ao fato de que algumas falhas geológicas têm se
tornado mais frágeis e vulneráveis aos abalos devido a esse tipo de atividade
humana.
Fonte: http://www.bbc.co.uk
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