quarta-feira, 31 de julho de 2013

Saneamento, falta o básico


Em uma tentativa de melhorar a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo, as Nações Unidas lançaram uma iniciativa para acelerar o progresso rumo à meta de reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a saneamento básico.  Cerca de 2,6 bilhões de pessoas – ou metade da população do mundo em desenvolvimento – ainda não têm acesso a saneamento adequado.
"Aqueles que não têm acesso a saneamento são esmagadoramente as pessoas que vivem na pobreza, e os indivíduos e grupos marginalizados e excluídos", disse Catarina de Albuquerque, Relatora Especial das Nações Unidas sobre o direito à água potável e saneamento.
Saneamento e saúde estão intimamente ligados. Devido a doenças transmitidas pela água ou relacionadas ao saneamento, muitos trabalhadores se afastam do trabalho e as crianças perdem vários dias de escola. Com isso, podem não ser capazes de quebrar o ciclo da pobreza em que estão presos.
Francisco Rodrigues Saturnino foi o engenheiro sanitarista brasileiro que realizou alguns dos mais importantes estudos de saneamento básico e urbanismo em várias cidades do país, sendo considerado o "pioneiro da Engenharia Sanitária e Ambiental no Brasil".
Cerca de 55% dos municípios brasileiros estão conectados à uma rede de esgotos. Mas não adianta também o prefeito da cidade fazer saneamento e o seu vizinho jogar esgoto no rio.
A cidade de Santos – SP lidera o ranking nacional do saneamento básico. A avaliação foi feita pelo Instituto trata Brasil, que divulgou os 10 melhores municípios do País.
O governo brasileiro vetou a investigação de uma missão da ONU que avaliaria a situação do acesso à água e saneamento no País. A ordem de vetar a viagem veio do próprio gabinete da presidente Dilma Rousseff. A ONU apurou que a informação é de que o governo não quer que, nesse momento de manifestação e demandas da população, se escancare mais um sério problema social do País.
O acesso ao saneamento básico deve ser um dos pontos das metas do Milênio da ONU que o Brasil não conseguirá atingir até 2015.

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