terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Hortas Comunitárias


Muitos municípios brasileiros já possuem hortas comunitárias, mas ainda é pouco. Entre os benefícios tem-se: produção e disponibilidade de alimento de boa qualidade para a população do entorno, diminuição dos resíduos orgânicos domésticos (os quais podem ser utilizados na produção de composto), promoção à saúde e bem estar social, geração de emprego, conscientização ambiental, etc.
A implantação de hortas comunitárias também tem como foco a melhoria das condições de vida de grupos sociais, em especial os que vivem em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Para assegurar um bom desenvolvimento, a horta deve possuir espaço suficiente, ser arejado e ensolarado e ficar próximo à fonte de água permanente para o trabalho não se tornar muito cansativo. O adubo utilizado é somente o composto orgânico.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário financia projetos para instalação. O repasse de recursos é executado sob a forma de transferência voluntária de recursos não reembolsáveis, repassados pelo MDS aos órgãos ou entidades da administração direta ou indireta dos governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, por meio da celebração de convênio ou contrato de repasse.
Como resultado temos a obtenção da melhoria da qualidade de vida, geração de renda, conscientização quanto à preservação e conservação do meio ambiente, resgata a agroecologia, amizade e convívio entre os moradores.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Moradores de Imbituba reclamam da poluição de material tóxico



Moradores que vivem próximo ao Porto de Imbituba reclamam há anos da poluição causada por um depósito  de material tóxico.
Trazido pelo vento, o resíduo fica acumulado no telhado, nas janelas e em qualquer ambiente externo. Os moradores pedem uma solução, já que além da sujeira, o coque verde de petróleo pode prejudicar a saúde.
O nome coque verde de petróleo se dá pelo fato de que o produto ainda não passou por nenhum processo de decomposição térmica. Antigamente era um resíduo e descartado no meio ambiente.
O coque começou a ser descarregado no porto em 1997. O material, rico em carbono, é um combustível utilizado em fornos e caldeiras de fábricas de cimento, cerâmicas e outros.
Laudo da Universidade Federal de Santa Catarina confirma que o pó é altamente tóxico e cancerígeno.
Em 2011, a Votorantim assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se compremeteu a realizar as obras necessárias para acabar com a poluição. No TAC está bem claro, o prazo para adequação era de 30 dias. Se não fosse cumprido, a multa diária era de     R$ 50.000,00. Mas anos depois, o pó do coque ainda chega nas casas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A capital chinesa está à beira de ser "desfavorável para a vida humana", afirma relatório.




Pequim se saiu mal no relatório que classificou as condições ambientais e adequação de vida sendo severamente criticada.
A cidade ficou em segundo lugar, enquanto outra grande cidade da China no estudo, Xangai, foi o quinto pior na categoria meio ambiente.
Pequim foi "quase desfavorável para a vida humana", segundo o relatório da Academia de Ciências Sociais de Xangai, enquanto Xangai mal conseguia atender aos padrões médios de uma cidade amiga do ambiente.
Estocolmo, Viena e Zurique foram os três melhores cidades.
O relatório constatou que Pequim e Xangai estavam no top 10 para tolerância social, e ambos estavam no top 20 no ranking de negócios, bem como a estabilidade do mercado e atração.
As condições ambientais foram um dos seis índices utilizados para avaliar as 40 cidades. Outros índices incluídos: economia, governança e inovação cultural.
Condições geográficas e os padrões climáticos únicos desempenharam um fator no meio ambiente, disse Su Ning.
A poluição do ar tem sido um grande problema para as grandes cidades da China. Em 2013, mais de 100 cidades tinham uma média de 29,9 dias de smog, o maior índice em 52 anos.
Das 10 piores cidades para a poluição do ar mensal, citados pelo Ministério da Proteção Ambiental no ano passado, mais de um quarto foram localizados na província de Hebei, que circunda Pequim.
O número de visitantes estrangeiros para a China caiu de início do ano passado, devido à poluição do ar.
Uma análise recente estimou que as partículas ao ar livre na China foram responsáveis por cerca de 1,2 milhões de mortes prematuras na China em 2010.
Ambos os governos central e municipal têm priorizado o problema da poluição do ar.
Um plano lançado pelo governo central, a densidade do material particulado inalável está prevista para ser reduzida em pelo menos 10% nas principais cidades em 2017. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ONGs afirmam que novo Código Ambiental de SC é inconstitucional


O Grupo Pau Campeche, a Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) encaminharam hoje, 17 de fevereiro de 2014, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), um parecer solicitando a esses órgãos que entrem com Ação de Inconstitucionalidade contra a Lei 16.342 (Código Estadual de Meio Ambiente), sancionada em 21 de janeiro de 2014.
O parecer, encaminhado ao Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, do Centro de Meio Ambiente do MPSC e à Procuradora da República Analúcia de Andrade Hartmann do MFP,aponta inúmeras inconsistências técnicas e inconstitucionalidades que, se não revogadas, levarão a um total caos ambiental no estado. 
As ONGs lembram que a tramitação do projeto de lei ocorreu de forma atropelada, suprimindo a análise das comissões de mérito (Agricultura e Meio Ambiente) da própria Assembleia Legislativa (Alesc), culminando com uma votação apressada, onde sequer emendas foram apreciadas. Segundo informação da Alesc a referida aprovação foi condicionada ao compromisso de discussão dessas emendas no início do período legislativo de 2014.
Entretanto nem mesmo esse compromisso foi cumprido, uma vez que a Lei foi sancionada pelo Governador Raimundo Colombo, no dia 21 de janeiro de 2014 e publicada do Diário Oficial do Estado no dia 22 de janeiro de 2014.
Entre as inconstitucionalidades estão vários artigos que vão contra o novo Código Florestal federal (Lei 12.651) aprovado em maio de 2012.
Segundo Lucia Sevegnani, Presidente da Acaprena, infelizmente as autoridades instituídas de Santa Catarina novamente trazem um mau exemplo para o país, pois ao invés de trabalharem para a implantação efetiva do novo Código Florestal, aprovam regras que comprometem a qualidade de vida da população.

Saiba mais sobre as mudanças na Lei em: http://www.institutocarbonobrasil.org.br

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Palhoça pretende implantar coleta seletiva porta a porta em 2014


No dia 10 de novembro de 2011, durante a primeira edição do Workshop em Gestão e Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos em Palhoça/SC (GERSUP-SC), a administração de Palhoça assinava a ordem de serviço para a coleta seletiva no município. Mas, somente dia 05 de junho de 2012, dia do meio ambiente,  que foi dado início aos trabalhos.  Um material de divulgação seria entregue nas comunidades, nunca recebi. O modelo adotado foi o de entrega voluntária. Também nunca soube onde teria um ponto para entrega. Resumindo mais ainda, o modelo não funcionou.
O município tem até agosto de 2014 para reiniciar a coleta e pretende fazer porta a porta. A Engenheira Sanitarista da Águas de Palhoça, Denise Duarte Mouro, destaca que os resíduos serão repassados para as associações de catadores, como a Pro-Crep (Criar, Reciclar, Educar e Preservar), da Pinheira, e uma que está em formação no bairro Frei Damião.
Palhoça está muito atrasada na questão da coleta seletiva. Muitas ruas não têm sequer uma lixeira para o lixo comum, quanto mais para os recicláveis.
Todos os municípios deverão ter seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para ter acesso a recursos da União e também, ser beneficiado por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito.

Principais obrigações do Município:

- criação de metas para a destinação final ambientalmente adequada.
- implantação de aterros sanitários para disposição de rejeitos.
- elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
- organização e manutenção, em parceria com a União, o Estado e o Distrito Federal, do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR).

Serão priorizados no acesso aos recursos da União os municípios que implantarem:

- a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda;
- solução consorciada intermunicipal ou participação voluntária de solução microrregional estabelecida pelo Estado. 


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Maior Usina Solar Térmica Entra Em Operação


Ocupando 3,5 mil acres no deserto de Mojave, na Califórnia, o complexo solar de Ivanpah foi finalizado. A eletricidade gerada (377 megawatts) por todas as três plantas é suficiente para atender a mais de 140 mil casas na Califórnia, durante os horários de pico do dia.
Resultado de um investimento de US$ 2,2 bilhões, Ivanpah possui 350 mil espelhos que são controlados eletronicamente para direcionar os raios solares para boilers instalados no topo de três torres.  Os boilers criam então vapor superaquecido, que é encaminhado para turbinas tradicionais onde a eletricidade é gerada.
Apesar de ser considerada uma tecnologia limpa, o tamanho de Ivanpah gerou problemas ambientais. O estudo de impacto mostrou que 22 espécies de plantas classificadas como vulneráveis foram afetadas, entre elas a Mojave Milkweed (Asclepias nyctaginifolia), uma planta rasteira com flores brancas e verdes criticamente ameaçada de extinção.
Entre as espécies de animais, a principal impactada foi a tartaruga-do-deserto, classificada como ameaçada. Muitos pássaros foram encontrados mortos ao redor da usina. Alguns com queimaduras.
Os construtores afirmam ter disponibilizado mais de US$ 100 milhões em compensações ambientais. 


Mais informações visite: http://ivanpahsolar.com/
                                    http://www.blm.gov





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Estados Brasileiros Trocam Lixo Reciclável por Desconto na Conta de Luz


Poucas pessoas recusariam um desconto na hora de pagar as contas do mês. E em alguns estados brasileiros, isso está se tornando realidade quando o assunto é conta de luz. As concessionárias de energia de oito unidades da federação - São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul e do Norte - já adotam programas que dão desconto na tarifa em troca de material reciclável.
Para descobrir quais cidades possuem o benefício, basta acessar o site da concessionária responsável pela área, onde as informações dos programas são detalhadas.
O projeto funciona da seguinte forma: o material recolhido pelo cliente é pesado e precificado conforme a tabela praticada pelo mercado de reciclagem.
 Para participar, no entanto, é preciso fazer um cadastro na concessionária levando uma conta de luz com documento de identificação em um dos postos de pesagem.
Em São Paulo, sob a administração da AES Eletropaulo, o programa começou em 2013 com o nome Recicle Mais, Pague Menos.
No Ceará, começou em 2007 pela Coelce com o nome Ecoelce. Por seus resultados, o Ecoelce já recebeu reconhecimentos nacionais e internacionais. Um deles foi o prêmio ODM Brasil, que incentiva ações, programas e projetos que contribuem efetivamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Infelizmente em Santa Catarina não existe este programa com recicláveis. O governo preferiu dar desconto na substituição de refrigeradores e freezers que não possuem o Selo Procel.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br 
           http://www.ecodesenvolvimento.org 
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Os 10 Países Mais Verdes do Mundo


Quais países dão exemplo de sustentabilidade? Que melhor cuidam de seus recursos naturais, garantindo a vitalidade dos ecossistemas, além de saúde e bem estar para a população? A resposta está no Environmental Performance Index (EPI), ranking bienal elaborado por uma equipe de especialistas das universidades americanas de Yale e de Columbia.
Em sua mais recente edição, lançada esta semana durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, o ranking classificou 178 países com base em 20 indicadores distribuídos por 9 categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos hídricos; biodiversidade e habitat; recursos naturais; florestas; energia e clima, entre outros. E cada categoria possui pesos diferentes.
O Brasil está em 77º lugar no ranking. O país somou 52.97 pontos de 100, bem distante da primeira colocada Suíça, que fez 87.67 pontos. Na análise por categoria, o país apresentou melhor desempenho no quesito qualidade do ar, mas se saiu pior na preservação de recursos florestais, levando somente 10 de 100 pontos. O Brasil é o 115º país que melhor cuida de suas florestas.

1- Suíça
2- Luxemburgo
3- Austrália
4- Singapura
5- República Tcheca
6- Alemanha
7- Espanha
8- Áustria
9- Suécia
10- Noruega