quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fazendo tinta com a terra



A Epagri de Nova Veneza promoveu oficina sobre “Cores da Terra” para professores e alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Ítalo Amboni, da comunidade de Rio Cedro Médio, Em Nova Veneza, no dia 13 de setembro.
O objetivo desta oficina foi o de ensinar a técnica de elaboração de tintas a partir de solos com baixo custo e impacto ambiental.
Na escola alunos e professores, pintaram em telhas de barro vários desenhos criados por eles, utilizando tintas de diversas cores oriundas do solo, usando como ingredientes somente solo, água, cola branca e corantes.
Esta técnica inspirada em costumes antigos, resgata o barreado utilizado para pintar fogões de lenha, fornalhas e paredes e que foi aprimorada pela Universidade Federal de Viçosa em Minas Gerais.

Material para a confecção da tinta de solo:
• amostras de solos com cores diferentes (peneirados);
• cola branca (tipo escolar ou de artesanato);
• água limpa;
• dosadores (colher de sopa, tampinhas de refrigerantes, potinhos);
• agitadores (colher de café, palitos de madeira ou plástico);
• recipientes para o preparo da tinta e lavagem dos pincéis (garrafas PET, potes de iogurte, vidros de maionese, etc.);
• pincéis para artesanato;
• materiais a serem pintados (tecido ou papel);
• panos para limpeza dos pincéis e mesa (panos de chão de algodão);

Preparo:
Secar o solo em uma área sombreada. Após, destorroar e peneirar (malha com no máximo 2 mm). Quanto menor a malha, melhor a qualidade da tinta. O preparo da tinta é um processo bem simples e envolve a mistura de 2 partes de solo peneirado, 2 partes de água e 1 parte de cola branca, mexendo bem com um agitador.

A tinta pode ser utilizada para a pintura de tecido, paredes, tijolos, papel ou papelão. Pinturas mais elaboradas, com fins de artes plásticas, também podem ser feitas.

           http://www.cnps.embrapa.br 


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Relatório de Sustentabilidade Global 2013


A sustentabilidade corporativa está aparecendo nas agendas das companhias ao redor do mundo. Os líderes corporativos reconhecem a crescente relevância e urgência mundial dos desafios ambientais, sociais e econômicos.
Lançado pelas Nações Unidas, o Relatório de Sustentabilidade Corporativa Global 2013 sintetiza um feedback levantado sobre as empresas e avalia a sustentabilidade empresarial de hoje. O relatório é baseado nas respostas da Pesquisa Anual de Implementação do Pacto Global. Em novembro de 2012, todas as empresas participantes do Pacto Global foram convidadas a participar da pesquisa on-line anônima – disponível em inglês, chinês, francês e espanhol – que foi administrado e analisado pela The Wharton School of the University da Pensilvânia. Foram entrevistadas 1.712 empresas de 113 países.
Resultados da pesquisa apontam para uma diferença clara entre o "dizer" e o "fazer" das etapas do Modelo de Gestão do Pacto Global. Por exemplo, das empresas entrevistadas, 65% da diretoria executiva está fazendo compromissos, definindo metas e elaborando políticas, mas apenas 35% está treinando gerentes para integrar a sustentabilidade em estratégias e operações.
Dos vários itens analisados dos 4 princípios, 51% das empresas realizam avaliação de impacto sobre o meio ambiente, em relação aos 13% que fazem sobre os direitos humanos, 23% sobre o trabalho e 14% sobre a corrupção no trabalho.
Na área de meio ambiente, 66% das empresas têm instalado um sistema de gestão ambiental, 54% monitoram seu desempenho ambiental (medida), mas apenas 38% relatam seus dados de emissões.
O documento aponta também que quase dois terços dos executivos não sabem quantificar o valor da sustentabilidade nos negócios, o que também é visto como um grande impedimento para o progresso das práticas sustentáveis.

"Nós não podemos alcançar um futuro mais justo, próspero e sustentável, sem o envolvimento e soluções das empresas" foi o que disse H.E. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU. 


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Transporte: O Veneno no Ar


Os habitantes das grandes cidades realizam vários deslocamentos diários que consomem tempo e dinheiro. A população de baixa renda que vive em bairros periféricos é a mais penalizada por percursos mais longos e caros e que subtraem horas de sono. Os meios de transporte, como ônibus, caminhões e carros, são um dos vilões da poluição sonora e do ar nas grandes cidades.

Enxofre
Os ônibus usam o óleo diesel como combustível, que gera inúmeros poluentes agressivos à saúde, sobretudo o dióxido de enxofre (SO2)
Os efeitos na saúde são bronquites, dores de cabeça, inflamações na pleura e câncer dos pulmões. Na presença de vapor de água, passa rapidamente a ácido sulfúrico e provoca chuva ácida.
A partir de 2012 começou a ser comercializado o diesel S-50 através do processo de dessulfurização – processo químico que retira o enxofre do diesel. No início de 2013, a Petrobrás lançou o diesel S-10 contribuindo ainda mais na redução de material particulado e fumaça branca.

Chumbo
O Brasil foi o terceiro país do mundo a retirar o chumbo da gasolina. O chumbo atualmente no Brasil é utilizado somente na gasolina de aviação. O chumbo era utilizado na gasolina para aumentar a octanagem da mesma e foi substituído pela adição de álcool.

Carros desregulados
Nossos carros são movidos à gasolina e álcool. O álcool é menos poluente, mas produz emissões de substâncias nocivas, como o monóxido de carbono (CO), os particulados e aldeídos. A combustão da gasolina gera mais emissões de CO, óxidos de nitrogênio (Nox), ozônio (O3) e de SO2. Elevadas concentrações de CO podem  ocasionar a morte por asfixia e o enfarte do miocárdio.
A desregulagem gera carburação imperfeita e aumenta as emissões atmosféricas de poluentes.
Durante o inverno, ocorre a inversão térmica que retém uma nuvem de poluição sobre a cidade. Nesse período, as pessoas respiram mais que o dobro de gases tóxicos.

Gás Natural
O gás natural é muito menos poluente que o óleo combustível ou qualquer outro combustível fóssil. Trata-se de um combustível mais limpo e ecologicamente correto. A queima do gás natural emite uma quantidade menor de material particulado, pouquíssimo óxido de enxofre – SO2, além de emitir menos dióxido de carbono – CO2, monóxido de carbono – CO e óxidos de nitrogênio – NOx.

Fonte: http://bd.camara.gov.br
          MINC, Carlos. Ecologia e Cidadania.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Semana Lixo Zero


a) O que é
A Semana Lixo Zero 2013 acontecerá de 21 à 26 de outubro, na cidade de Florianópolis/SC. As atividades, de caráter multidisciplinar, serão realizadas em diferentes locais e voltadas para diversos públicos.
b) Objetivo Geral
Envolver a sociedade para refletir sobre a gestão de seus resíduos, difundir o Conceito Lixo Zero e promover metas Lixo Zero e suas práticas.
c) Objetivos Específicos
PROMOVER e incentivar o debate de ideias e conceitos sobre os temas Lixo Zero e sustentabilidade entre jovens, profissionais e interessados no assunto;
FORTALECER e disseminar as práticas Lixo Zero no Brasil e mundo;
MOBILIZAR estudantes, representantes da juventude, organizações da sociedade civil e organizações governamentais para buscarem alternativas de planejamento e desenvolvimento de comunidades Lixo Zero;
INCENTIVAR a criação de Clubes Lixo Zero;
INSTRUIR e DESENVOLVER soluções inovadoras baseadas na sensibilização e conscientização ambiental para minimização da geração de lixo e a poluição do meio ambiente;
CRIAR compromisso e metas a serem implementadas após o evento nas localidades dos participantes;
FAZER com que o máximo de pessoas e organizações sintam-se corresponsáveis na busca de soluções e ações para a gestão de resíduos, compreendam o Conceito Lixo Zero e tenham boas práticas no seu dia-a-dia.
d) Resultados esperados
Esperamos, através destes eventos, que novas reflexões, mas principalmente práticas, sejam adotadas em busca de uma cidade e de um mundo melhor no que diz respeito à gestão de resíduos.
e) Quem realizaA Semana Lixo Zero é organizada pelo Instituto Lixo Zero Brasil (www.ilzb.org), que é uma instituição da sociedade civil autônoma sem fins lucrativos, sediada em Florianópolis e fundada em 2010, sendo pioneira na disseminação do Conceito e Princípios Lixo Zero no Brasil. Faz parte da ZIWA – Zero Waste International Alliance (www.zwia.org), movimento internacional de organizações que disseminam o Conceito e Princípios Lixo Zero no Mundo.
f) Eventos da Semana Lixo Zero 2013
- III Fórum Internacional Varejo Lixo Zero
- III Zero Waste Youth International Meeting
- II Seminário A Legislação e o Lixo Zero
- II Campus Lixo Zero
- II Fórum Tecnologias para gestão de resíduos rumo ao Lixo Zero
- I Eventos Lixo Zero
- I Seminário: Incentivo ao turismo Lixo Zero
- I Seminário: A importância da mídia na disseminação de práticas sustentáveis
- I Fórum Empreendedorismo em uma Economia Lixo Zero
- Semana Lixo Zero nas escolas
- Semana de arte “Reflexões sobre o lixo”: Exibição de filmes e documentários   sobre gestão de resíduos
- Intervenções artísticas voltadas para os temas gestão de resíduos e sustentabilidade
-  Ação Lixo Zero e Lixo Zero Festival
-  Pedalada Lixo Zero


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Projeto Morar Carioca: A Teoria e a Prática


Este mês a cidade do Rio de Janeiro recebeu o prêmio Comunidades Sustentáveis com o Projeto Morar Carioca.  O prefeito, Eduardo Paes, fez um anúncio em 2010 que todas as favelas do Rio estariam urbanizadas até 2020 através do Programa como parte do legado social dos Jogos Olímpicos de 2016.
O projeto foi criado para a realização de obras públicas para melhorar os serviços de água e esgoto, sistemas de drenagem, pavimentação, iluminação pública, oferta de áreas verdes, quadras esportivas, áreas de lazer, bem como a construção e instalação de equipamentos em centros de serviços sociais, além de regularização fundiária e de serviços sociais, tais como centros de educação e saúde.
Foi organizado um concurso no mesmo ano e 89 empresas de arquitetura apresentaram amostras de projetos para a urbanização de favelas. Foram escolhidas 40 empresas vencedoras e cada uma ficou responsável por um agrupamento de favelas. Somente na metade de 2012 os recursos foram liberados, enquanto isso as comunidades programadas para as melhorias estavam ansiosas e esperançosas.
Uma ONG foi contratada para realizar o diagnóstico social e levantamentos individuais porta-a-porta sobre as melhorias que os moradores achavam importantes.
No final de 2012, um plano foi apresentado em particular à prefeitura e outro plano à comunidade. Quer dizer, eles até escutaram a comunidade, mas fazer o que eles pediram vai ser outra história.
Eduardo Paes, durante a campanha de reeleição, disse que várias favelas já tinham recebido as obras, mas até maio de 2013 o programa não tinha indícios das obras.
Na verdade o que está acontecendo é que a prefeitura está usando o nome “Morar Carioca”, mas as urbanizações foram agendadas através do PAC e irão continuar com o financiamento do PAC.
No Morro da Providência está prevista a remoção de 832 casas sob o argumento que 317 destas estão no caminho das obras e 515 estão em áreas de risco (já existe um laudo provando que as casas não estão em área de risco).
 A prefeitura está assustando os moradores ao oferecer um aluguel social de 400 reais (não paga nem um quarto) ou uma indenização fora da realidade do mercado. O que parece é que estão mudando a favela de lugar.
O que eu li também é que no Morro do Alemão, que recebeu a UPP e urbanizações do PAC, 416 famílias e o presidente da Associação de Moradores foram praticamente expulsos quando o aluguel subiu mais de 300%.
O nome do programa tem sido utilizado até agora pelas autoridades locais em muitos casos para realizar intervenções autoritárias e unilaterais em favelas do Rio de Janeiro. O que posso entender disso é que o prefeito do Rio está aproveitando as Olimpíadas como desculpa que faltava para o governo (que está a serviço da especulação imobiliária e da construção civil) realizar políticas higienistas em áreas centrais ou subvalorizadas.

          http://rioonwatch.org.br

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Prêmio de Liderança Climática de Cidades


As cidades vencedoras do primeiro Prêmio de Liderança Climática de Cidades foram anunciadas em cerimônia realizada no dia 4 de setembro, em Londres. A premiação homenageou dez cidades pela excelência em sustentabilidade urbana e liderança no combate à mudança climática. Entre as grandes vencedoras, a cidade do Rio de Janeiro ganhou destaque na categoria Comunidades Sustentáveis, com o projeto Morar Carioca. Este programa acabará por ter um impacto de mais de 20% da população do Rio que estão atualmente vivendo em assentamentos informais, e terá um impacto direto sobre o meio ambiente, a saúde e o bem-estar de mais de 200.000 habitantes do Rio de Janeiro. O objetivo é manter as pessoas dentro de suas próprias comunidades, somente mudando as áreas atualmente sob ocupação de alto risco de deslizamentos de terra. Desde 2009, cerca de 20.000 famílias foram realocadas, e que o objetivo é reassentar todos os que vivem sob condições de risco. Como exemplo, 16 casas verdes, utilizando materiais ecológicos foram construídas pela Prefeitura na favela da Babilônia em 2013. Mas acho que o programa não parece ser tão bonito quanto parece. Vou pesquisar e comentar mais sobre ele em outro texto. Outras categorias e cidades premiadas:

Transportes Urbanos: BOGOTÁ – TransMilênio + E-táxis
A cidade estava enfrentando problemas de poluição do ar e congestionamento.  Para amenizar a situação, introduziu o sistema de transporte rápido (BRT) com alguns modelos híbridos e fazer crescer a frota de táxis elétricos na cidade.

Medição e Planejamento de Carbono: COPENHAGEM: Plano Clima CPH 2025
Em 2025, a cidade pretende tornar-se a primeira capital de carbono neutro. Para atingir essa meta ousada, a Câmara Municipal aprovou um vasto conjunto de iniciativas que, juntos, devem ter consumo de CO2 da cidade a partir de seu nível atual de cerca de 2,5 milhões de toneladas para menos de 1,2 milhões de toneladas em menos de duas décadas.

Áreas Construídas Energeticamente Eficientes: MELBOURNE: Programa Edifícios Sustentáveis
Este programa premiado incentiva e apoia os proprietários do edifício, gestores e gerentes de instalações para melhorar a energia dos edifícios comerciais de Melbourne, eficiência da água e reduzir os seus resíduos para aterro.

Qualidade do ar: CIDADE DO MÉXICO: Proar
Em 1992, a Organização das Nações Unidas informou que a Cidade do México foi a cidade mais poluída do planeta. Graças a uma série de planos abrangentes - chamado Proar - ao longo das duas últimas décadas, a cidade tem diminuído sua neblina e fumaça registrando reduções impressionantes em poluição local do ar, bem como as emissões de CO2.

Energia Verde: MUNIQUE: 100% de Energia Verde
 Munique tem como objetivo produzir eletricidade verde em suas próprias usinas até 2025 para atender às necessidades de todo o município de Munique - pelo menos 7,5 bilhões de quilowatts (kWh) por ano.

Adaptação e Resiliência: NEW YORK: A mais forte, a mais resiliente Nova York
Em 2012, o furação Sandy trouxe uma onda de tempestade inundando estradas, estações de metrô, falta de energia entre outros. O plano é reconstruir uma cidade mais forte com mais de 250 iniciativas e 60 serão realizadas até o final de 2013.

Gestão de Resíduos: San Francisco: Programa de Resíduo Zero
San Francisco venceu a categoria graças ao seu programa de Resíduo Zero, com uma meta ambiciosa de resíduo zero até 2020. Durante a última década, a taxa de reciclagem da cidade aumentou em até 80%.

Infraestrutura Urbana Inteligente: Cingapura: Sistema de Transporte Inteligente
Graças ao seu sistema de transporte inteligente e sofisticado, Cingapura é uma das cidades menos congestionadas do mundo. Um das iniciativas tomadas foram transporte público gratuito em horário de pico e altamente integrado.

Desenvolvimento Financeiro e Econômico: Tóquio: Programa de Limitação e Comércio
O programa, lançado em abril de 2010, é o primeiro do mundo que exige reduções de CO2 de grandes edifícios comerciais, públicos e industriais através de medidas de eficiência energética no local. No primeiro ano, as 1.159 instalações participantes reduziram as emissões em 13% no total.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O mercado de tintas e vernizes no Brasil


Composto por produtos das linhas imobiliária, industrial e automotiva, o setor de tintas e vernizes no mercado brasileiro já é bastante consolidado. Embora muitas vezes passem despercebidas, as tintas são produtos fundamentais onde quer que se vá ou qualquer item que se fabrique: veículos automotivos, bicicletas, capacetes, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, vestuário, equipamentos, artesanatos, em impressão e serigrafia e na construção civil, superando assim a marca de um bilhão de litros de tintas produzidos anualmente.
Os principais impactos ambientais do setor podem estar associados tanto ao processo produtivo, como à geração de efluentes, ao próprio uso dos produtos ou mesmo à geração de resíduos de embalagem pós-uso.

Substituição de compostos perigosos

Cada vez mais as empresas estão engajadas em substituir as matérias-primas consideradas perigosas à saúde, segurança e meio ambiente por outras de menor toxicidade e impactos.
• A medida mais comum é substituição dos pigmentos de metais pesados (base chumbo, cromo, cádmio) por outros menos tóxicos.
• Formaldeído é usado como preservante em tintas e vernizes. Por ser elemento com suspeitas de ser cancerígeno, têm sido eliminado das formulações.
• Biocidas à base de mercúrio são produtos que foram abandonados pela sua toxicidade, substituídos por compostos de isotiazolina. O uso deste último composto sofre restrições por ser alergênico.
• Organo-silanos podem ser usados na formulação de primers no lugar de agentes anti-corrosivos a base de cromo hexavalente.
• Fungicidas a base de trifenil estanho ou tributil estanho devem ser evitados. São compostos de estanho orgânico capazes de causar irritações de pele e problemas endócrinos.
• Já existem no mercado, agentes coalescentes para tintas aquosas com baixo teor de VOC em substituição aos tradicionais TMB e glicóis.

Legislação

A Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002 estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil. Nela, as tintas e vernizes são enquadrados como Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.
Apesar de serem tratados como resíduos perigosos, as embalagens de tintas não são proibidas de reciclagem, desde que os resíduos de tinta sejam destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. 

              Resolução CONAMA nº307