quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Prêmio de Liderança Climática de Cidades


As cidades vencedoras do primeiro Prêmio de Liderança Climática de Cidades foram anunciadas em cerimônia realizada no dia 4 de setembro, em Londres. A premiação homenageou dez cidades pela excelência em sustentabilidade urbana e liderança no combate à mudança climática. Entre as grandes vencedoras, a cidade do Rio de Janeiro ganhou destaque na categoria Comunidades Sustentáveis, com o projeto Morar Carioca. Este programa acabará por ter um impacto de mais de 20% da população do Rio que estão atualmente vivendo em assentamentos informais, e terá um impacto direto sobre o meio ambiente, a saúde e o bem-estar de mais de 200.000 habitantes do Rio de Janeiro. O objetivo é manter as pessoas dentro de suas próprias comunidades, somente mudando as áreas atualmente sob ocupação de alto risco de deslizamentos de terra. Desde 2009, cerca de 20.000 famílias foram realocadas, e que o objetivo é reassentar todos os que vivem sob condições de risco. Como exemplo, 16 casas verdes, utilizando materiais ecológicos foram construídas pela Prefeitura na favela da Babilônia em 2013. Mas acho que o programa não parece ser tão bonito quanto parece. Vou pesquisar e comentar mais sobre ele em outro texto. Outras categorias e cidades premiadas:

Transportes Urbanos: BOGOTÁ – TransMilênio + E-táxis
A cidade estava enfrentando problemas de poluição do ar e congestionamento.  Para amenizar a situação, introduziu o sistema de transporte rápido (BRT) com alguns modelos híbridos e fazer crescer a frota de táxis elétricos na cidade.

Medição e Planejamento de Carbono: COPENHAGEM: Plano Clima CPH 2025
Em 2025, a cidade pretende tornar-se a primeira capital de carbono neutro. Para atingir essa meta ousada, a Câmara Municipal aprovou um vasto conjunto de iniciativas que, juntos, devem ter consumo de CO2 da cidade a partir de seu nível atual de cerca de 2,5 milhões de toneladas para menos de 1,2 milhões de toneladas em menos de duas décadas.

Áreas Construídas Energeticamente Eficientes: MELBOURNE: Programa Edifícios Sustentáveis
Este programa premiado incentiva e apoia os proprietários do edifício, gestores e gerentes de instalações para melhorar a energia dos edifícios comerciais de Melbourne, eficiência da água e reduzir os seus resíduos para aterro.

Qualidade do ar: CIDADE DO MÉXICO: Proar
Em 1992, a Organização das Nações Unidas informou que a Cidade do México foi a cidade mais poluída do planeta. Graças a uma série de planos abrangentes - chamado Proar - ao longo das duas últimas décadas, a cidade tem diminuído sua neblina e fumaça registrando reduções impressionantes em poluição local do ar, bem como as emissões de CO2.

Energia Verde: MUNIQUE: 100% de Energia Verde
 Munique tem como objetivo produzir eletricidade verde em suas próprias usinas até 2025 para atender às necessidades de todo o município de Munique - pelo menos 7,5 bilhões de quilowatts (kWh) por ano.

Adaptação e Resiliência: NEW YORK: A mais forte, a mais resiliente Nova York
Em 2012, o furação Sandy trouxe uma onda de tempestade inundando estradas, estações de metrô, falta de energia entre outros. O plano é reconstruir uma cidade mais forte com mais de 250 iniciativas e 60 serão realizadas até o final de 2013.

Gestão de Resíduos: San Francisco: Programa de Resíduo Zero
San Francisco venceu a categoria graças ao seu programa de Resíduo Zero, com uma meta ambiciosa de resíduo zero até 2020. Durante a última década, a taxa de reciclagem da cidade aumentou em até 80%.

Infraestrutura Urbana Inteligente: Cingapura: Sistema de Transporte Inteligente
Graças ao seu sistema de transporte inteligente e sofisticado, Cingapura é uma das cidades menos congestionadas do mundo. Um das iniciativas tomadas foram transporte público gratuito em horário de pico e altamente integrado.

Desenvolvimento Financeiro e Econômico: Tóquio: Programa de Limitação e Comércio
O programa, lançado em abril de 2010, é o primeiro do mundo que exige reduções de CO2 de grandes edifícios comerciais, públicos e industriais através de medidas de eficiência energética no local. No primeiro ano, as 1.159 instalações participantes reduziram as emissões em 13% no total.


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