As
cidades vencedoras do primeiro Prêmio de Liderança Climática de Cidades foram
anunciadas em cerimônia realizada no dia 4 de setembro, em Londres. A premiação
homenageou dez cidades pela excelência em sustentabilidade urbana e liderança
no combate à mudança climática. Entre as grandes vencedoras, a cidade do Rio de
Janeiro ganhou destaque na categoria Comunidades Sustentáveis, com o projeto Morar Carioca. Este programa
acabará por ter um impacto de mais de 20% da população do Rio que estão
atualmente vivendo em assentamentos informais, e terá um impacto direto sobre o
meio ambiente, a saúde e o bem-estar de mais de 200.000 habitantes do Rio de
Janeiro. O objetivo é manter as
pessoas dentro de suas próprias comunidades, somente mudando as áreas
atualmente sob ocupação de alto risco de deslizamentos de terra. Desde 2009, cerca de 20.000 famílias
foram realocadas, e que o objetivo é reassentar todos os que vivem sob
condições de risco. Como exemplo,
16 casas verdes, utilizando materiais ecológicos foram construídas pela
Prefeitura na favela da Babilônia em 2013. Mas acho que o programa não parece
ser tão bonito quanto parece. Vou pesquisar e comentar mais sobre ele em outro
texto. Outras categorias e cidades premiadas:
Transportes Urbanos: BOGOTÁ – TransMilênio + E-táxis
A
cidade estava enfrentando problemas de poluição do ar e congestionamento. Para amenizar a situação, introduziu o
sistema de transporte rápido (BRT) com alguns modelos híbridos e fazer crescer
a frota de táxis elétricos na cidade.
Medição e Planejamento de Carbono: COPENHAGEM: Plano Clima
CPH 2025
Em
2025, a cidade pretende tornar-se a primeira capital de carbono neutro. Para atingir essa meta ousada,
a Câmara Municipal aprovou um vasto conjunto de iniciativas que, juntos, devem
ter consumo de CO2 da cidade a partir de seu nível atual de cerca de
2,5 milhões de toneladas para menos de 1,2 milhões de toneladas em menos de
duas décadas.
Áreas
Construídas Energeticamente Eficientes: MELBOURNE:
Programa Edifícios Sustentáveis
Este
programa premiado incentiva e apoia os proprietários do edifício, gestores e
gerentes de instalações para melhorar a energia dos edifícios comerciais de
Melbourne, eficiência da água e reduzir os seus resíduos para aterro.
Qualidade
do ar: CIDADE DO MÉXICO: Proar
Em 1992, a Organização das Nações Unidas informou que a
Cidade do México foi a cidade mais poluída do planeta. Graças a uma série de planos
abrangentes - chamado Proar - ao longo das duas últimas décadas, a cidade tem
diminuído sua neblina e fumaça registrando reduções impressionantes em poluição
local do ar, bem como as emissões de CO2.
Energia
Verde: MUNIQUE: 100% de Energia Verde
Munique
tem como objetivo produzir eletricidade verde em suas próprias usinas até 2025
para atender às necessidades de todo o município de Munique - pelo menos 7,5
bilhões de quilowatts (kWh) por ano.
Adaptação e
Resiliência: NEW
YORK: A mais forte, a mais resiliente Nova York
Em
2012, o furação Sandy trouxe uma onda de tempestade inundando estradas,
estações de metrô, falta de energia entre outros. O plano é reconstruir uma
cidade mais forte com mais de 250 iniciativas e 60 serão realizadas até o final
de 2013.
Gestão de
Resíduos: San
Francisco: Programa de Resíduo Zero
San Francisco venceu a categoria
graças ao seu programa de Resíduo Zero, com uma meta ambiciosa de resíduo zero
até 2020. Durante a última década, a taxa de reciclagem da cidade aumentou em
até 80%.
Infraestrutura
Urbana Inteligente: Cingapura:
Sistema de Transporte Inteligente
Graças ao seu sistema de transporte
inteligente e sofisticado, Cingapura é uma das cidades menos congestionadas do
mundo. Um das iniciativas tomadas foram transporte público gratuito em horário
de pico e altamente integrado.
Desenvolvimento Financeiro e Econômico: Tóquio: Programa de
Limitação e Comércio
O programa, lançado em abril de 2010, é o primeiro do mundo
que exige reduções de CO2 de grandes edifícios comerciais, públicos e
industriais através de medidas de eficiência energética no local. No primeiro
ano, as 1.159 instalações participantes reduziram as emissões em 13% no total.
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